Faz alguns dias (na verdade meses), eu estava pensando em
ter um bichinho. Todo dia que eu entrava em sites de bichos e via os animais eu
pirava. Em dias mais emotivos eu chorava litros. Ir pra casa da minha mãe e
brincar com os felpudos era uma delicia, toda vez.
Um dia, mostrando fotos de bichinhos pro Ju, ele virou e
disse que eu estava aguada pra ter um deles aqui, uma vez que eu só falava
disso. Não tive como discordar. Era verdade, mas eu não estava fazendo de
propósito, sério!
Conversamos seriamente sobre o fato de adotar um bichano,
por morarmos em apartamento, termos espaços reduzidos e não termos varandinha (e
eu ter muita vontade de ter um gato), pensamos nessa possibilidade!
Hoje, depois que fomos assistir nossa sobrinha dançar quadrilha
na escola, fomos até a Cobasi comprar comida pros peixes. Chegando lá, no
primeiro corredor que entramos, tinha um carrinho com três filhotes de gato:
duas fêmeas e um macho. Uma das fêmeas só me olhava, o macho era de um cinza
maravilhoso e a outra fêmea era bem mais calma e tinha o padrão de pelagem da Estopa.
O casal que eram os dono nos viram olhando e disseram que eles estavam para
adoção. Quase chorei. Disse que eu iria pensar, afinal, eu sou casada com um
homem maravilhoso e a opinião dele é ultra importante. Eu só teria um gato se
ele concordasse. E ele concordou. Daí eu chorei (não histérica como a
Chiquinha, mas meu olho mareou a ponto de rolar umas lágrimas gordas).
Pois bem, conversamos com o casal, o nome da antiga humana é
Regina. Ela disse que iria ficar com os três filhotes por que ela não os daria
para qualquer um (ela ficou mal impressionada com um local que possivelmente os
adotaria), mas dai ela viu nosso interesse e disse que se quiséssemos adotar,
que poderíamos escolher. Sei lá, foi amor à primeira vista, peguei a que ficava
me olhando. Parecia que ela havia me escolhido para ser a nova humana dela.
Quando eu a peguei no colo, rapidamente ela dormiu! E no colo do Ju então,
ficou toda aconchegada! Nos despedimos do casal (que provavelmente ficará com
os outros dois) e fomos comprar as coisas da nossa bichana!
Nos divertimos escolhendo o que tinha de mais colorido e
lindo: casinha, arranhador, potinhos bebedouro, comidas, caixa de areia, erva
de gato, e 1 brinquedinho (eu sabia que ela iria se interessar muito pouco por
isso). Enquanto íamos e vínhamos pelos corredores da loja (e compramos a ração
dos peixes), muita gente amorosa e simpática nos parava pra brincar com a
filhota e nos recomendar um ou outro produto! Adoramos, por que na época que eu
tive gatos, não tinha 1/3 das coisas que existem hoje!
Nesse tempo todo, ficávamos nos questionando como chamar a
pequena. Recebemos várias sugestões, pensamos em nomes bacanas como Panqueca ou
Tandera, mas ainda parecia que não estava encaixando. Até que quando estávamos chegando em casa, me
lembrei que na época do colegial, quando eu lia o caderno de informática
semanalmente, tinha uma tirinha chamada PC & Pixel. Achei que encaixava
tanto com ela, mas daí o Ju contribuiu com seus 2 centavos e disse, com
sabedoria, que Pixie era mais delicado e combinava com ela. Topei! Pixie se
encaixava perfeitamente em nossa piquininha!!!
Por isso, apresento a Pixie, o novo membro de nossa família.
Esta é uma publicação do Gaborin Gaboriela. Se você leu em qualquer outro lugar sem os créditos, ele foi surrupiado sem autorização! Avise-me!
Uma gata literalmente!!!!!!!!!!!!!!
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